quinta-feira, 1 de dezembro de 2011



Os nossos alunos são frequentemente desafiados pelos seus professores a construírem textos sobre várias temáticas e formas. As personagens circulam por espaços e tempos diversos e passam por peripécias que… bom o melhor mesmo é lerem. Aqui estão eles!!

O Tesouro da Amizade

Certo dia, a Leonor e António foram visitar o seu avô Francisco a Peniche onde iam ficar a passar as suas férias de Verão. Eles adoravam o seu avô Francisco porque ele lhes contava muitas lendas e histórias maravilhosas e extraordinárias.
            Quando chegaram, o seu avô já os esperava à porta da sua humilde casa.
  O avô recebeu-os com toda a sua felicidade e carinho, pois já não os via há bastante tempo. Ficaram à conversa durante muito tempo. No dia seguinte o António fazia 12 anos e o presente oferecido pelo seu avô foi um baú misterioso que continha no interior, um mapa do tesouro.
            O António ficou espantado com o seu presente. O avô explicou-lhe onde estava o tesouro escondido e disse-lhe que no dia seguinte partiriam os três numa nova aventura.
             A Leonor e o António já não pensavam em mais nada senão na sua aventura. Como era o dia de aniversário do António, foram visitar uma prisão que agora é um museu em Peniche. O António e a Leonor adoraram a visita, nunca tinham visto nada assim. Quando chegaram a casa, estavam todos muito cansados e decidiram ir a um restaurante jantar.
             No dia seguinte, tal como combinado, decidiram ir à descoberta do tão misterioso tesouro que estava indicado no mapa oferecido pelo avô Francisco ao António.
             Em primeiro lugar foram ao cais alugar um barco e fatos de mergulho para poderem encontrar o tesouro (já que ele se encontrava no fundo do mar). Já no barco, passado pouco tempo da sua partida, o António pergunta:
 - Já chegamos?
            - António, acabamos de partir em viajem, acalma-te.
 - Sim avô, eu sei que tenho que ter calma, mas estou muito ansioso.- disse o António.
             Passado algum tempo pararam no meio do oceano e a Leonor pergunta:
             - Chegamos?
  - Sim já chegamos.- respondeu o avô.
             Tal como disse o avô tinham chegado e a primeira coisa que fizeram foi vestir os fatos de mergulho. De seguida o avô disse para todos saltarem mas que tivessem cuidado.
  Dito isto saltaram todos do barco e já debaixo de água, o António achou engraçado terem de usar a linguagem gestual. Passado algum tempo, o António começou a ficar farto de estar ali sem descobrir nada e a olhar de um lado para o outro sem ver nada de especial.
             De repente, a Leonor viu uma luz que brilhava e brilhava, conseguia-se ver a léguas. Dirigiram-se para o local de onde surgia a luz e o avô disse:
 - Agora cuidado meninos, venham atrás de mim e não se afastem!
             O Sr. Francisco e os seus netos foram-se aproximando e viram que a luz ia dar a uma porta que tinha desenhada uma cruz e tal como dizia no mapa do António:” a cruz marca o lugar do tesouro”.
             O avô, com receio do que podia acontecer, disse aos seus netos, mais uma vez, para não se afastarem, pois podia ser perigoso.
             De repente, o avô abriu a porta e depararam com uma ” caixa “ onde se encontravam letras soltas (uma espécie de sopa de letras). Quem formou as palavras com aquelas letras soltas foram a Leonor e o António, pois era um dos seus passatempos preferidos. As palavras finais foram “ AMIZADE ”, “LEALDADE “, e “ UNIÃO “: O avô não percebeu porque se encontravam lá aquelas palavras.
             O baú do tesouro abriu-se como por magia e lá dentro continha um tesouro: Uma estátua da Amizade! O Sr. Francisco, muito espantado, diz:
 - Onde está o ouro e as jóias, onde está o dinheiro?
 - Avô, o que interessa não é o dinheiro e além disso divertimo-nos.- disseram a Leonor e o António.
 - Sim, mas eu estava à espera de um tesouro!
 - E encontramos um tesouro, até um dos mais importantes:- disse a Leonor.
             O António e a Leonor explicaram ao seu avô o significado e o poder da Amizade.
             Quando regressaram a casa estavam muito cansados e decidiram ir dormir, mas aprenderam uma coisa muito importante: A Amizade é um verdadeiro tesouro, que deve ser guardado eternamente.




 Trabalho realizado por:   Ana Carolina nº1
                                       Ana Isabel nº2
                            Catarina Martins nº 6
                                                                                                                                               6ºB   




Os Maquiavélicos
Na cidade de Eragon, reinava a paz e a tranquilidade, como nos contos de fadas.
            No entanto, no meio de tanta paz, havia um grupo de adolescentes (ao qual chamavam de Maquiavélicos) que gostavam de pregar partidas e assustar os habitantes da cidade.
            A cidade estava toda decorada para o baile de finalistas, todos se divertiam dançando, cantando…até que o grupo «maquiavélico» chegou e começou a fazer das suas.
            O Pedro e o Daniel levaram bebidas alcoólicas e às escondidas começaram a beber e a criar mau ambiente.
            Entretanto o Diogo, juntamente com a Rita e a Ana Bela, foram para a pista de dança, começando aos encontrões aos outros.
            O caos instalou-se e o segurança acabou por colocar o grupo na rua.
            Furiosos, entraram no carro e saíram a alta velocidade.
            De repente ouve-se um estrondo bum…! pum…!
            Assustados, saíram do carro para ver o que tinha acontecido, pois pensaram ter atropelado um cão.
            Ao verem que não era um cão, mas sim uma pessoa, ficaram em pânico, pois pensavam que estava morto.
            As raparigas, aterrorizado, gritavam:
            - Liguem para a polícia, liguem para a ambulância!
            - Não, nem pensem, vocês são doidas? Diziam os rapazes.
            - Vamos é esconder o corpo, pois se ligarmos à polícia vão saber que fomos nós os responsáveis pelo acidente, e no estado em que nós estamos, vamos todos presos.
            Todos concordaram, e assim resolvem colocar o corpo dentro do carro e levá-lo para um casebre abandonado que havia perto da cidade. Colocaram o corpo lá dentro, fecharam a porta e regressaram a casa para que ninguém desconfiasse de nada.
            Nessa noite nenhum dos cinco amigos conseguiu dormir, pois não deixavam de pensar no que tinha acontecido.
            Entretanto, o morto, que não estava morto, mas apenas desmaiado saiu do casebre com uma grande sede de vingança.
            Na manhã seguinte o grupo dirigiu-se ao local onde havia deixado o corpo para o enterrarem mas, ao chegarem lá viram a porta entreaberta e verificaram que o corpo tinha desaparecido.
            Os dias seguintes foram de pânico, pois não sabiam o que fazer nem o que pensar e também tinham receio que alguém tivesse descoberto o crime. Ao mesmo tempo sentiam-se ameaçados e perseguidos por sombras e vultos.
            Afinal o homem atropelado não tinha morrido, nem estava desmaiado, ele já estava era morto há muitos, muitos anos, pois era um terrível zombie. Este reuniu todos os outros zombies e começaram uma incansável prosseguição aos “maquiavélicos”.
            Os cincos amigos, embora vivessem no medo e na incerteza, procuravam esquecer o que tinha acontecido.
            Certa noite, enquanto Ana Bela fazia a sua caminhada nocturna pelo parque, foi capturada e assassinada pelos zombies.
            O grupo, ao saber do desaparecimento da amiga, começaram a desconfiar que estava relacionado com o homem que pensavam ter assassinado.
            De imediato começaram a procurar e a perguntar aos outros habitantes se a tinham visto. A resposta era sempre a mesma:
            - Não, não a vimos.
            Passados alguns dias, numa noite fria e cinzenta, Pedro colocava o lixo no contentor, quando de repente, sentiu um vulto atrás dele. Este não conseguiu reagir e rapidamente foi empurrado e estrangulado com correntes, sem que ninguém se apercebesse.
            Quando os homens recolhiam o lixo, encontraram o corpo e chamaram a polícia.
            Na manhã seguinte, os habitantes de Eragon depararam com a seguinte notícia no jornal da cidade “Jovem encontram-se desaparecida e amigo foi encontrado morto no caixote de lixo”.
            Instalou-se o pânico, a insegurança e a desconfiança na cidade.
            Os zombies já não se escondiam e ao pouco foram invadindo as ruas da cidade, destruindo tudo e todos os que se atravessavam no seu caminho.
            Os “maquiavélicos” finalmente começaram a perceber o que realmente tinha acontecido naquela noite, assustados, resolveram contar à polícia o trágico acidente.
            Os habitantes uniram-se e, embora assustados, mas com muita coragem, pegaram em armas, paus, espadas, machados… e tentaram fazer frente aos zombies.
            O seu aspeto era aterrador, as roupas eram simplesmente farrapos pendurados, ossos salientes e partidos e faziam barulhos arrepiantes e ensurdecedores.
            No entanto o seu esforço era inútil, pois os zombies pareciam multiplicar-se.
            Foi então que um dos “maquiavélicos” se lembrou de um velho inventor muito conceituado que vivia na cidade. Rapidamente se dirigiram para lá para pedir ajuda.
            O inventor falou-lhes de uma máquina que tinha inventado à muitos anos atrás, para dar super-poderes às pessoas, mas que nunca tinha sido experimentada pois tinha receio de magoar alguém. Com o sentimento de culpa os “maquiavélicos” ofereceram-se como voluntários para testarem a máquina.
            Os habitantes tentavam a todo o custa empatarem os zombies, quando finalmente chegaram os heróis ainda que sem saber muito bem se tinham poder suficiente ou não. Daniel, com o poder do vento e com ajuda das tochas da população conseguiu empurrá-los e encurrala-los no centro da cidade. Rapidamente, a Rita com a sua super força pegou numa enorme barra de ferro e cercou-os, sem perder tempo. Diogo, com o poder do fogo, lançou enormes e poderosas chamas para os queimar.
            Finalmente, os zombies estavam mesmo mortos e reduzidos a cinzas. Toda a população respirava de alívio.
            Os “maquiavélicos” passaram a ser heróis e arrependidos de todo o mal que em tempos tinham feito, resolveram ajudar todas as pessoas e cidades que estivessem em perigo.
            Nunca se esqueceram dos dois amigos que morreram neta batalha e todos os dias os recordavam.
            A cidade de Eragon voltou à sua paz, tranquilidade e os seus habitantes ficaram ainda mais unidos.


Bruno
Fernando
Rui
6ºB

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